Hoje marca o segundo dia consecutivo de negociação de ouro com uma tendência positiva.

Em meio aos riscos geopolíticos contínuos, os investidores estão desapontados com a falta de detalhes sobre o estímulo fiscal da China, o que tem reduzido o interesse por ativos mais arriscados. Isto é evidente pelo tom mais fraco nos mercados de ações e serve como um fator-chave que favorece o ouro como ativo de refúgio seguro. Ao mesmo tempo, a aversão ao risco por parte dos investidores está pressionando os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA, proporcionando suporte adicional para os preços do ouro.

No entanto, as crescentes expectativas de um afrouxamento mais cauteloso da política monetária da Reserva Federal, juntamente com a previsão de um corte de 25 pontos-base na taxa de juros em novembro, funcionam como um impulso para os rendimentos dos títulos dos EUA. Como resultado, o dólar norte-americano subiu para seu nível mais alto em dois meses, desencorajando os traders otimistas a estabelecer novas posições no ouro.

Do ponto de vista técnico, qualquer movimento de alta adicional enfrentará resistência próximo à máxima histórica de US$ 2.685-2.686, atingida em setembro. Além disso, há o nível psicológico de US$ 2.700, que, se for violado de forma sustentável, poderá abrir caminho para a continuidade da tendência de alta de vários meses, apoiada por osciladores positivos no gráfico diário.

Em contrapartida, o suporte imediato está localizado em torno do nível de US$ 2.655, abaixo do qual o preço pode cair para o próximo nível de suporte, em US$ 2.630. É provável que novas quedas atraiam compradores, mas essas seriam limitadas pelo nível-chave de US$ 2.600. O rompimento decisivo desse nível poderia provocar vendas técnicas e abrir caminho para perdas maiores.